Romi-Isetta foi o primeiro automóvel produzido no Brasil



foi o primeiro automóvel produzido no Brasil, entre 1956 e 1961.
Em 9 de abril de 1953 a empresa italiana Iso Automoveicoli, fabricante de motocicletas e triciclos comerciais, apresentou no salão de Turim um projeto iniciado em 1952 denominado Isetta, que consistia em um automóvel de baixo custo, voltado para a realidade da economia do pós-guerra italiano. Projetado pelo engenheiro aeronáutico Ermenegildo Preti e seu colaborador Pierluigi Raggi, possuia características peculiares, como porta frontal para facilitar o acesso ao interior do veículo, pequenas dimensões, boa dirigibilidade e performance suficiente para a época (máxima de 80km/h) com um consumo de até 25km com apenas um litro de gasolina.
Apesar dos evidentes dotes de racionalidade e economia, sua vida na Itália teve curta duração e sua fabricação encerrou-se em 1956. Em 1955, a Iso concedeu os direitos de produção do Isetta para a empresa brasileira Máquinas Agrícolas Romi, fabricante de máquinas industriais e agrícolas fundada em 1930 pelo comendador Américo Emílio Romi, com sede em Santa Bárbara d'Oeste (São Paulo). Ainda em 1955, a ISO concedeu licença ao fabricante bávaro BMW para a fabricação do BMW-Isetta na Alemanha, cuja empresa adaptou um motor motociclístico de 243cc para equipar o veículo.
No Brasil, com o contrato já assinado, o comendador Emílio Romi, apostando que o futuro seria dos automóveis compactos, ágeis e econômicos, publicou no jornal Diário de São Paulo em 28 de agosto de 1955 que as indústrias Romi iriam iniciar a produção do Romi-Isetta. Lançado em 5 de setembro de 1956, este pequeno carro se consistiu no primeiro automóvel fabricado em território brasileiro.
Ao todo, no período de 1956 até 1961, foram fabricadas cerca de três mil unidades no Brasil, muitas das quais ainda hoje permanecem em perfeito funcionamento nas mãos de colecionadores.

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