TAPETE HISTORIA


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EU RECOMENDO !! TAPETE HISTORIA





O tapete oriental é feito à mão, com pontos de nós (Persa ou Turco), amarrados um a um nos fios da trama, passados sobre os fios do urdume, firmemente fixados no tear. Os materiais usados são sempre a lã, o algodão e a seda.


Os Killins são tapetes com a face tecida em trama, sem nós, formando felpos. A padronagem é conseguida a partir de fios coloridos da trama, visíveis nos dois lados da peça. Os Killins, tecidos em todo Oriente Médio, suportam muito bem o uso constante e possuem seu próprio encanto.

T



Uma peça de qualidade média, tem 20 nós por cm², enquanto que um bom tapete possui de 30 a 70 nós por cm².
As peças mais nobres, 120 nós por cm².

Isso quer dizer que várias mulheres, trabalhando em um tapete de 4x7 metros, por exemplo, levam até 8 anos para terminá-lo!

E isso diferencia muito um tapete com boa procedência de qualquer outro produzido em escala comercial.



VEJA OS FILMES!





Para ver os filmes, você precisa ter oFaça o download do Real Player 7.


Veja o FILME sobre:
1.
As cores e os detalhes da tapeçaria.
2.
O trabalho no tear.
3.
O mercado árabe (bazar).
4.
O acervo da Collection Galery.
5.
A palavra da Collection Galery.





Os nós vão sendo dados um a um, trocando as cores dos fios para seguir o desenho.
Quando as sobras dos nós tornam-se muitas, é preciso apertá-los e cortá-las (é muito importante para ver se o desenho está ficando certo).






tapete vermelho para receber pessoas ilustres?

A questão não é exatamente a do tapete, mas de sua cor. Na Antiguidade (cerca de 1000 a.C.), a cor púrpura, avermelhada, só era obtida em uma concha chamada porphura, que liberava esse pigmento quando atacada. Assim, mobilizavam-se centenas de empregados só para abrir as conchas e retirar a bolsa com tinta, o que a tornava extremamente cara. Por isso, só os nobres tinham condições de usá-las para tingir tecidos. O tapete vermelho era ainda mais caro porque, além do pigmento ser muito valioso, a feitura também era trabalhosa. Por indicar tanta riqueza, era a peça ornamental mais importante de um palácio. O príncipe persa Ciro, certa vez, vestiu-se de púrpura da cabeça aos pés e andou sobre um tapete da mesma cor para impressionar suas tropas e chamá-las ao combate, rumo à Grécia. A cor manteve seu status também na civilização romana, pois só os senadores tinham o direito de usá-la. O imperador Nero (aquele que ateou fogo a Roma) mandou vir da Babilônia um tapete vermelho que custou 400 mil talentos, o que, hoje em dia, seriam alguns milhões de dólares.


Tapetes Voadores I
A tradição Iraniana e a Cosmologia Astrológica

Carlos Fini - Astrólogo

  Muito já se ouviu falar em objetos valiosos e de muito requinte. Relógios Cartier, automóveis Ferrari, porcelanas chinesas, vidros Murano, e uma incontável quantidade de outros ícones de beleza e tradição. Com custos elevados e de difícil aquisição nos mercados mundiais, tornam-se sonho de consumo de muitas pessoas. Nada que um punhado razoável de notas verdes não resolva. No quadro destes artigos, os tapetes da Pérsia são bastante cotados. A fama tem no mínimo uma boa justificativa: são pelo menos três mil anos de tradição na arte da tapeçaria. Mas afinal, o que isto tem a haver com a Astrologia?

Para responder esta questão, é necessário entender algumas premissas básicas. A primeira e mais elementar é que a Pérsia antiga nada mais é que hoje a região ocupada pelo Irã, o Iraque, a Turquia e outros países da área, onde os domínios do antigo império Persa fincou suas bandeiras: o oriente médio, sem medo de ser inexato. Foi justamente nesta região que surgiu a Astrologia. É sempre interessante lembrar que a Mesopotâmia foi o berço da Astrologia que conhecemos.

Mas a questão não se resume no posicionamento geográfico. Ainda resta entender por que os povos daquele lugar têm o hábito de tecer. Quais suas intenções ao fazerem isto? Os sinais utilizados em sua arte são meramente decorativos ou correspondem a alguma tradição antiga? As cores utilizadas são artifícios de venda e propósitos para o cliente combinar o tapete com a cortina em alguma "american house"?

Para entendermos uma cultura devemos mergulhar nela, e nunca interpreta-la com nossa miopia civilizatória. O Irã, hoje, é o maior representante desta tradição, tendo preservado e tornado uma de suas principais divisas econômicas. Mais de dezoito milhões de pessoas trabalham hoje no comércio, distribuição e manufaturação de tapetes neste país. Alguns aspectos devem ser levados em conta, se queremos nos iniciar neste assunto, e tomarei o Irã como uma das melhores referências para este ensaio .

Tapeçaria Nômade
Espontaneidade , simplicidade e comunhão com o meio ambiente


São tapetes conhecidos como "Tribais", geralmente rústicos, pequenos, e de pelagem em lã sobre lã ou algodão de qualidade baixa (se comparados a outros vindos do mesmo Irã ). Dominam os motivos geométricos. Além de protegerem e trazerem mais conforto às tendas, a beleza e a harmonia de suas cores é um agradável alento, se confrontado com a pobreza das cores vindas do deserto na maior parte do ano. A lã é retirada dos carneiros, recebendo tingimento vegetal, podendo a pelagem ser alta, baixa, ou inexistente.

  Tecidos por tribos nômades que se movimentam em função de pastagens verdes para seus rebanhos, estes povos tecem tapetes muitas vezes irregulares e sem um planejamento mais sofisticado, refletindo assim a irregularidade de suas próprias vidas. As imagens observadas no meio ambiente são retratadas em cada peça. O laranja e o vermelho (cor do deserto ao por do sol) mesclados ao azul salpicado de pequenos pontos brancos no topo do tapete, revelam um pouco do imaginário do artista relativo a seu relacionamento com o meio ambiente: o deserto e o céu. Alguns mais sofisticados, demonstram as quatro fases do dia e o comportamento dos seres sob estas condições.

As tapeçarias recebem os nomes das tribos de origem. Kilin Bojnoord, Yalameh, Turkamon, e Gabbeh entre outros, são nomes conhecidos pelos colecionadores e possuem características muito singulares. A iconografia da tapeçaria nômade não vai muito além do dia a dia, e por isto, são geralmente pobres em significados cosmológicos tradicionais se comparados aos das grandes cidades do Irã.


Tapeçaria das grandes cidades
Cosmologia, Religião, Filosofia e Arte


Num outro degrau, estão as tapeçarias das grandes cidades. Dentro de uma civilização sedimentada, a população precisa possuir calendário, sistemas de trabalho em equipe, organização política, e obviamente uma ciência se quiser existir. Se existiu, é porque preservou o conhecimento e o divulgou entre seus mais cultos membros. Qual seria então o meio de divulgação desta cultura? Para europeus, as catedrais são um bom exemplo. Para Aztecas, o calendário do Sol esculpido em pedra serve-nos de referência. Egípcios utilizaram os papiros e os povos da Mesopotâmia as pequenas tabuinhas em argila com escrita cuneiforme.

  Um aspecto a se salientar é o da unicidade do conhecimento como característica dos povos tradicionais. Ciência, Religião, Filosofia e Arte andavam juntas nesta época. O sentimento religioso e o conhecimento científico encontravam na arte seu ponto de comunhão. Utilizavam-se dos conhecimentos tradicionais (os mesmos da Astrologia) para edificarem seus templos e mesquitas de oração. Nelas, erguiam cúpulas que representavam o céu, e nas mesmas desenhavam a "harmonia" que a tradição dizia estar em toda parte. O templo é o reflexo do universo. No chão destes templos Iranianos não há bancos, e sim tapetes. A tapeçaria, neste caso, torna-se parte de um engenhoso projeto decorativo que visa transportar os fiéis às origens do Universo e à comunhão com Deus.

Se o cosmos é perfeito e harmonioso, os tapetes também o devem refletir. Não há pressa em tecê-los. Pode-se levar muitos anos para terminar uma peça, ocupando dezenas de pessoas que trabalham para finalizá-lo. A densidade de nós pode chegar ao incrível número de dois milhões de nós por metro quadrado! A seda e a lã sobre algodão de primeiríssima qualidade é sua matéria prima. Aí estão as verdadeiras obras de arte. Há mestres específicos para cada etapa: preparação de tear, tingimento vegetal da lã, qualidade da mesma, "carpet designers", desenhistas de cartões quadriculados, tecelões e aparadores. Quando se compra uma peça destas, é importante entender que muitos mestres trabalharam em sua confecção.

Não precisa ser um gênio para adivinhar que eles retratam nestes tapetes toda a história tradicional que receberam há milênios. Ensinamentos contidos em seus livros sagrados, e toda a cosmologia ensinada está ali iconografada.


As cidades
Cultura e hábitos particulares


  Cada cidade do Irã é um mundo. As culturas de cada região se preservaram e possuem hábitos muito particulares. Em cada uma destas, existem inúmeros mestres da tapeçaria que transmitem para suas famílias todo o conhecimento não só da tapeçaria, mas toda uma gama de conhecimentos recebidos de seus pais e avós, preservando assim sua tradição cultural. Muitos destes são profundos estudiosos de história e filósofos como o mestre de Nain "Habibian", um dos maiores idealizadores de tapetes de todos os tempos.

Os tapetes ganham seus nomes de acordo com as cidades nas quais foram tecidos. Alguns famosos tapetes são : Bidjar (O iron carpet), Esfahan, Nain, Yezd, Kashan, Sabzevar, Kerman, Mashad (os tapetes da cidade santa), Qun, Sarouk, Mood, Kashmar, Hamadan, e o poderoso Tabriz. A lista é grande. Todos estes nomes são cidades do Irã. Em cada tapete de cada cidade, um pouco desta cosmologia pode ser demonstrada. Não existem duas peças iguais.


Kashmar
Os desejos mundanos


  A cidade de Kashmar, localiza-se a norte do deserto da kavir nas proximidades da cidade santa de Mashed. Uma das características básicas desta tapeçaria é resgatar a antiga história da tradição Persa. Potes, ânforas, jarros, vasos e artefatos bélicos se misturam a árvores e pássaros, compondo um todo harmonioso singular. Muitos institutos de preservação histórica do Irã fornecem estes antigos desenhos aos artesãos que os colocam nos tapetes que serão enviados para fora de seu país, como traços vivos de sua cultura. São verdadeiros livros de história em forma de obra de arte.

Destacarei um extraordinário Kashmar do acervo do "Medalhão Persa" , representante oficial de uma empresa estatal do Governo do Irã para divulgação desta cultura no Brasil e América. Ele foi tecido com alta densidade de nós, e seu tamanho ultrapassa seis metros quadrados de área. Representa ele em seu centro um zodíaco astrológico com as atividades do ano na antiga Pérsia, tal como eram desenhados há milênios. Em torno deste zodíaco, as quatro estações do ano estão representadas, inclusive com a expressão dos animais de acordo com cada fase. As bordas maravilhosamente ornamentadas com ânforas e flores e as cantoneiras contendo grandes templos e palácios da Pérsia.
No zodíaco pode-se destacar :

1) O Sagitário (O período da caça)
2) O Aquário (Período das chuvas) com um utensílio para guardar a água.
3) O Carneiro (tosquia do carneiro em março)
4) Virgem (período da colheita) representado por uma foice e ramos de trigo.
5) Libra (a partilha) o alimento é repartido entre seus membros.

As imagens do zodíaco estão envolvidas por um azul escuro (céu) com estrelas. É a eclíptica. (Caminho aparente do Sol pela esfera celeste ou o plano orbital)
  Os signos são desenhados da direita para a esquerda, contrários ao sentido usado no ocidente. A língua do Irã é grafada da direita para a esquerda. Nada nestes tapetes é feito ao acaso.

No centro do tapete, uma construção com características muito semelhantes às de Ulug-Beg , um famoso templo Astronomico-Astrológico dos tempos de Timur.
Para concluir esta pequena introdução, seria conveniente lembrar que o " Dia Nacional do Irã " ou seja seu sete de setembro é o " vinte e um de março ", exatamente no dia do ingresso do sol em Áries! Eles o chamam de inicio do " Farvardin ". (Início da primavera)

É bom olhar bem por onde se pisa ! 

A tradição Iraniana e a Cosmologia Astrológica
Carlos Fini - Astrólogo




Neste segundo artigo, irei tratar da tapeçaria vinda de uma das mais importantes cidades do Irã: Nain. Está localizada próxima à famosa cidade de Esfahan e Yazd, na região central do Irã. Além de um grande e importante centro comercial, Nain se destaca também por seus exuberantes e sofisticados templos religiosos.  Neles, a inspiração retirada dos afrescos e motivos decorativos contidos nos templos, os tapetes ganham talvez a mais complexa e profunda simbologia de todo país.

É na cidade de Nain que se produz um dos mais finos e sofisticados tapetes do mundo. Eles são considerados "Top Five" no ranking da tapeçaria. Naturalmente, são tecidos na incrível quantidade de 400 mil a 2 milhões de nós e 200 mil nós por metro quadrado, geralmente em seda e lã de primeira qualidade sobre algodão! Muitos destas grandes obras de arte levam anos para serem tecidas com mão-de-obra especializada de dezenas de pessoas. Quase um trabalho religioso.


Cosmologia comum à Astrologia
AS CORES

Tradicionalmente o Nain possui duas cores básicas: o marfim e o azul. Estas cores não são colocadas por  mero acaso ou porque são as cores do time local de futebol. Segundo os estudiosos iranianos e o próprio ensinamento nas Universidades locais, representam exatamente, o marfim, a cor da areia do deserto, e o azul, a cor do céu! As tonalidades de azul variam do azul bem claro ao azul noturno. De acordo com a concepção do artesão e do projetista, a cor do tapete deve falar da cor do céu pela manhã, ao meio dia ou à noite, com ou sem lua cheia onde tonalidades de azul celeste escuro dominam o campo central do tapete. Algumas variações não tradicionais apresentam nains em tom de verde e vermelho, muito influenciado por pedidos de compradores do ocidente que querem combinar os designs com a cor do sofá. Estes não são exemplos tradicionais.

A ligação entre o céu e a terra é flagrante na mistura das cores dominantes no dia-a-dia da antiga pérsia.

O DESIGN BÁSICO

O centro do tapete é geralmente dominado por imagens circulares que representam a origem de tudo (círculo). Deus (no sentido tradicional significam "as forças cósmicas originais") é ali geralmente  representado por um delicado crisântemo em seda que por sua vez pode ser ao mesmo tempo o Sol ou o zênith (topo interno) da cúpula de uma mesquita. As bordas do tapete são elaboradas, inúmeras vezes, em 7 listas, representando as fases da criação do mundo segundo a tradição. O quadrado das bordas representam o mundo físico ou a terra.

Neste design pode se entender que o centro do tapete representa a "origem" (do Universo ou do sistema solar) e as bordas "os tempos atuais e a civilização". Os desenhos alongados que saem do centro do tapete são os lampadários dos templos religiosos.


O MEDALHÃO CENTRAL

Medalhões representam geralmente a "origem de tudo" ou a cúpula das mesquitas. Os desenhos geralmente são simples, próximos ao centro, tornando-se complexos à medida que os vários anéis que envolvem o centro se desenvolvem. Em muitos Nains existem contrastes entre o claro e o escuro em uma alusão à luta da luz e as trevas na origem do universo.

AS FLORES

  As flores do Nain representam as estrelas do céu! Cada uma de um tamanho para representar as várias magnitudes aparentes das estrelas. A seda encontrada nas mesmas, representa o brilho de cada uma delas. Quando se muda de posição para observar estes tapetes, as flores mudam de cor devido a qualidade excepcional da lã e da seda. Ao mesmo tempo, as flores são para os Iranianos uma dádiva do Deus Zoroastro (Sol). Desta maneira, pode-se ter duas leituras: a das flores como um elemento da natureza que surge em função do Sol ou como estrelas que surgem fruto da origem do universo. Este tipo de iconografia é análogo ao princípio do zodíaco: contar várias histórias de vida com as mesmas imagens.

Vale ainda salientar que a quantidade de flores se relaciona à época da primavera que se quer saldar. Vale sempre lembrar que o dia nacional do Irã é o 21 de março (ingresso do Sol em Áries).





OS ESLIMINS

São as linhas sinuosas que interligam os objetos do campo central do tapete. Estes elementos representam a "força que tudo interliga no universo". Segundo a tradição persa, apesar do universo ser dominado pela multiplicidade, todos os elementos do universo continuam unidos e interdependentes. Lembra muito os princípios modernos da física quântica. Os eslimins são na realidade o conceito de união. Tudo se liga a tudo e tudo sofre interferência de tudo. Quanto mais complexos e perfeitos geometricamente forem os eslimins, mais valiosos os tapetes se tornam, claro que com uma densidade de nós bastante elevada.

O DESIGN DOME

Um dos designs mais impressionantes é o "Dome" (cúpula). Este tipo de desenho coloca em perspectiva o desenho de uma cúpula hemiesférica, onde no centro do tapete (réplica das cúpulas arquitetônicas) representa-se a  "origem de tudo". Os desenhos próximos do centro do tapete são simples, como na origem, e os mesmos desenhos vão ganhando complexidade à medida que se afastam do centro. É o conceito da "correspondência", onde nas várias fases do universo ganham complexidade à medida que o tempo de desloca, sem perder os mesmos princípios básicos. O simples e o complexo são análogos. No tapete do exemplo, um Nain do mestre Habibian pertencente ao Medalhão Persa (Curitiba) com um extraordinário desenho "Dome", ganha talvez sua maior expressão. Sua imagem e detalhes falam por si só.

CONCLUSÕES





A conexão entre o céu e a terra, a união de todos os elementos do universo que se interdependem, a representação do céu, em forma de lã ,seda, e muitos nós, o círculo e o quadrado (círculo e cruz, elementos básicos dos glífos planetários) são comuns a estas duas artes milenares. As bases da Astrologia se fundem nas cosmologias de origem.

Estes tapetes realmente voam. Fazem simplesmente qualquer estudioso deleitar-se ao contemplar tamanha grandiosidade artística. Definitivamente, estamos muito aquém de entender os limites das influências cosmológicas da Astrologia entre as culturas. Com todos estes ano de pesquisa tenho que admitir, me espanto cada vez mais. Um assombro para lá de satisfatório.

Tapete voador" pode virar realidade, diz estudo

Cientistas americanos da Universidade de Harvard dizem acreditar que, pelo menos em teoria, um tapete poderia se erguer do chão e voar por uma curta distância, a exemplo dos tapetes voadores das histórias de Mil e Uma Noite




Em um artigo publicado na revista científica Physical Review of Letters, a equipe de especialistas diz ter constatado que uma folha de papel do tamanho de uma cédula de dinheiro pode se manter flutuando no ar se for mantida em movimento de vibração ondulatória de cerca de 10 vezes por segundo.
Segundo os cientistas, este mesmo princípio, semelhante ao que rege o movimento sobre as águas de animais marinhos que conseguem se manter sobre a água por alguns segundos, como arraias, poderia ser aplicado a um tapete.
Esse "tapete voador", entretanto, não poderia transportar pessoas, por causa do impacto das vibrações.
Para os pesquisadores, o "tapete voador" é possível, mas "as leis do equilíbrio sugerem que (este tapete) vai permanecer na esfera mágica, mítica e virtual".
Flutuação
O processo de flutuação do objeto é criado a partir de um movimento ondulatório que cria uma pressão contra uma superfície horizontal, como o chão, por exemplo. A pressão criada no vácuo entre o objeto e o chão equilibraria o peso e faria o "tapete" flutuar.
O movimento também faria o objeto se mover para frente, pois provocaria uma inclinação suave em uma de suas extremidades.



Para Lakshminarayanan Mahadevan, que liderou o estudo, uma versão maior do "tapete", capaz de carregar pessoas, poderia ser produzida com materiais ultra-leves.
No entanto, Mahadevan ressalta que, para se mover, o objeto teria que vibrar muito, o que tornaria o "vôo" pouco confortável.
"Para um vôo mais suave, é possível criar várias ondas pequenas ao longo do objeto, mas a velocidade seria baixa", explica.
Ele espera que o estudo estimule outros pesquisadores a criarem o "tapete voador", para "realizar o sonho das pessoas e transformar o virtual em realidade", conclui.

BBC Brasil
BASE DO TAPETE

Estrutura de fios verticais, fixos ao tear, que podem ser de lã ou algodão, chamados de Urdimento, e os  fios horizontais que também podem ser de lã ou algodão, chamados de Trama; Fios estes que separam cada fileira de nós.
NÓS

Em geral, os tapetes são confeccionados com  dois tipos de nós; Persa, tecido em torno do urdimento, e passa em laçada por baixo do nó seguinte formando um 'S'.  Turco,   tecido em torno de dois fios do urdimento.

O artesão faz o nó manualmente, e tendo bastante habilidade, pode executar em torno de 15 nós por minuto. E quanto mais pontuado for o tapete, mais resistente e valorizado será, e terá melhor nitidez em seus desenhos.
CORES
Em geral as cores possuem um forte e importante simbolismo, não são usadas só por motivos decorativos. O branco simboliza o luto em parte do Oriente e por estar ligado à morte, pode também significar Paz. O verde cor da vida, imortalidade, sagrada para os Maometanos, rara nos tapetes Turcos até meados do século XX.  O   vermelho a cor mais usada por significar alegria e vida. O ouro, púrpura, azul-mongol e o amarelo formam as cores do poder. O azul celeste, a cor da Pérsia tabém significa paz. O azul anil solidão. O rosa sabedoria divina. O marrom cor ligada à terra, significa fertilidade e o negro é pouco usado por acreditarem que ele traz a tristeza.
DESENHOS
Além dos florais e geométricos, existem tapetes com motivos de animais, que podem estar em formato real ou estilizado, e que também têm um forte simbolismo, como por exemplo : O Escorpião e a Tarântula simbolizam  a defesa, e os motivos  são geralmente caracterizados. O Camelo simboliza fartura e felicidade, pois ele é um transporte valioso no deserto, e pode ficar vários dias sem beber água, e quando morre, se torna fonte de alimento, e os pelos e couro são usados nas tecelagens. As plantas e flores não fogem à regra, e também têm seus significados. As árvores, estilizadas ou não,  em suas diversas formas, normalmente simbolizam a Árvore da Vida,  que significa poder divino e imortalidade.   

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